Matheus Régis não tem marca de artilheiro nos clubes em que passou (Marcos Ribolli)
A Ponte Preta vai buscar a sua primeira vitória na segunda-feira, às 20 horas, contra o Amazonas, no estádio Moisés Lucarelli e tentará buscar uma melhoria de sua produtividade ofensiva, já que nesta temporada em 15 confrontos, a equipe comandada pelo técnico João Brigatti anotou 17 gols e conseguiu média de 1,13 o que fica próximo do Novorizontino, quinto lugar da segundona do ano passado com 63 pontos e que nesta temporada ao somar os jogos do Paulistão e do certame nacional já alcançou 19 gols em 16 partidas e tem média de 1,18.
Se quiser aprimorar este resultado, a Macaca dificilmente poderá contar com os reforços contratados para a segunda parte da temporada. Tanto Everton Brito, como Guilherme Beléa e Matheus Régis não têm intimidade com a bola na hora de balançar as redes. Destaque na Internacional de Limeira neste ano, Everton Brito, de 29 anos, começou sua trajetória no Brasilis em 2011 e depois se transferiu ao Palmeiras, quando jogou de 2012 a 2015. Suas principais marcas de artilheiro foram no Gama, em que anotou cinco gols em 19 jogos e no Noroeste, em que contabilizou 16 partidas e quatro tentos anotados.
Na atual temporada, Everton Brito defendeu a Internacional de Limeira em 11 jogos e anotou um gol e deu três assistências. No ano passado, o atleta esteve no Vila Nova-GO e em 26 partidas não balançou as redes uma vez sequer. Antes, ele atuou em oito jogos pela Internacional de Limeira e também não marcou.
Com boa movimentação no empate com o Coritiba e no revés diante do Goiás, Matheus Régis não tem um histórico positivo na artilharia. Aos 24 anos, o atacante pontepretano teve sua oportunidade inicial no Botafogo-PB e no período de 2020 a 2022, o atleta jogou por 44 vezes e fez sete gols. No São Bernardo, ao contar todas as suas passagens, Matheus Régis contabiliza 27 confrontos e seis gols anotados. Matheus Régis fez parte da campanha de acesso do Atlético-GO no ano passado e em 12 partidas fez um gol.
Aos 22 anos, Guilherme Beléa é outro que encara a estadia na Ponte Preta como uma oportunidade para alterar a sua história. Com formação calcada no Grêmio -RS, ele tem 30 jogos e quatro gols anotados com a camisa tricolor. No Cianorte, ele entrou no gramado em dez oportunidades e não marcou gols.
O quadro mostrado pelos reforços contratados para a Série B demonstra a necessidade de contar com um atacante como Jeh. No Itapirense, Jeh fez 12 gols em 17 partidas, enquanto que na Macaca em 50 partidas, Jeh balançou as redes em 17 oportunidades.
Para melhorar esse índice, jogadores como o meia atacante Dodô prometem fazer o melhor e ajudar o time campineiro a buscar a ponta. “Vamos pensar agora no Amazonas e vamos para cima. É um time pouco conhecido pelo menos para a maioria dos clubes”, disse Dodô. “Eles subiram da série C para B. Nós temos que respeitar esse adversário”,completou.
Após recuperar-se de uma lesão no entorse no joelho direito, o atleta diz que está pronto para uma nova etapa. “Eu me recuperei muito bem da lesão e estou bem fisicamente. Estou pronto para ajudar o grupo”, completou Dodô.
Para o confronto diante do Amazonas, a expectativa é contar novamente com Gabriel Novaes, que se recuperou de uma gripe e deverá entrar no lugar de Jeh, que atuou contra o Goiás e foi retirado aos 27 minutos do primeiro tempo após perder um pênalti e receber o cartão amarelo por entrada dura no goleiro Tadeu.
Por outro lado, Elvis deverá começar entre os titulares para viabilizar uma equipe com maior poder ofensivo. A comissão técnica dedica atenção especial ao camisa 10 para que ele aprimore o rendimento físico.
A equipe não deu nenhuma pista se ocorrerá a manutenção do esquema com três zagueiros.
